História

Uma região que apaixonou todos os povos que por aqui passaram.

A Granja-Amareleja é uma das sub-regiões de Denominação de Origem Protegida do Alentejo. Uma região que sempre colheu os frutos das condições naturais ótimas para a produção de vinho e do azeite. Características únicas que conjugam as particularidades dos terrenos ao clima incomparável do Alentejo que foram sendo aproveitados por todos os povos que por aqui passaram e que foram explorando as potencialidades agrícolas da região, com particular destaque para a produção vitivinícola.

UMA HISTÓRIA VITIVINÍCOLA QUE REMONTA À ÉPOCA ROMANA

Há quem se apaixone pelas paisagens, há quem prefira o calor intenso, mas os romanos, quando passaram pelas imensas planícies alentejanas, perceberam o valor e as potencialidades da região para a produção daquele que é considerado como um néctar dos deuses. E todo o Alentejo tem a marca indelével do vinho do Império Romano, feito com uvas de videiras podadas em taça, para se defenderem do calor inclemente do verão, e vinificado em grandes talhas de barro de inspiração mediterrânica. Tudo terá começado no século II com a criação de grandes quintas romanas – as famosas villae – que tinham na produção de vinho uma das suas atividades mais rentáveis.

Os inúmeros vestígios arqueológicos da região testemunham que, desde a técnica de produção das talhas até à vinificação, toda a sabedoria ancestral do vinho de talha continua a ser praticada diariamente e transmitida de geração em geração.

História vinhos Granja Amareleja

A PAIXÃO ANTIGA PELO VINHO DE TALHA BRANCO

A exemplo do que acontecia na época romana, onde o vinho mais venerado era o branco, ainda hoje o vinho de talha branco continua a ser o mais respeitado e apreciado em todas as aldeias e vilas da Margem Esquerda do Guadiana, mantendo bem vivo o gosto romano na região.

A pesagem das talhas com pez ou cera de abelhas, o desengace e esmagamento manuais das uvas com o “ripanço”, a filtração do vinho com caules de junça, a proteção da superfície do vinho com bom azeite, são apenas algumas das muitas práticas de adega ancestrais que continuam a ser utilizadas na região e que fascinam qualquer enófilo culto que visita as adegas locais.

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